- Fragmentos:
(...) Homens, irmãos em Cristo, observem os pássaros que não plantam, nem colhem, e como vivem nutridos e se vestem da mais linda vestimenta(...)
(...) Se você tem em casa gaiolas que aprisionam esses inocentes volantes dos ares, solte-os; a liberdade pertence igualmente a eles. Se quer ajudá-los, não os prenda; eles têm direito à vida com liberdade. Lembre-se dos ensinamentos do Evangelho ao se referir: Não faça aos outros o que não quer para você mesmo.
Sentir prazer em ter pássaros presos é satisfazer os seus instintos do passado. Corrija esse estado d'alma e avance na luz de um novo dia para que esse dia ilumine você na sequência do amor.
Quando violentamos os que aspiram à liberdade, estamos tornando maior a nossa prisão interna, pelas correntes da ignorância que adubam a violência. Pagaremos ceitil por ceitil, mesmo pela nossa ignorância... Se temos alguns pássaros presos soltemo-los que a liberdade nos acompanhará, dando-nos tranquilidade na consciência.
(...) A humanidade sofre por fazer sofrerem todos os seus irmãos, em muitas dimensões, enquanto o egoísmo for o senhor dos corações, objetivando a educação dos sentimentos.
(...) O amor está em tudo: amem as pedras, que elas lhes responderão; as árvores, o ar, os animais, que tudo corresponderá ao seu amor na dimensão em que ele chegar a esses viventes da eternidade. Essa é a lei do amor, na universalidade da vida.
(Canção da Natureza - João Nunes Maia/Kahena, p. 37,2000)
Crédito das imagens: http://cantinhoencantado.blogs.sapo.pt/11191.html